segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015



Acabou outra cerimônia do Oscar, o 87º da história do cinema norte-americano. Sob o ponto de vista da diversão, faltou piada: Neil Patrick Harris, o anfitrião, perdeu feio na comparação com Ellen DeGeneres, que no ano anterior massacrou o público com sua sensacional apresentação. Sob o ponto de vista da arte, faltou coragem: BOYHOOD, um projeto incrivelmente mais conceitual e conceituado, acabou preterido por BIRDMAN, que mesmo com seus valores, como o apresentador da noite, perde muito na comparação. O ineditismo do filme de Richard Linklater (também preterido por Alejandro González Iñárritu na categoria de direção) possivelmente o dará presença nas listas dos mais célebres filmes a serem lembrados ao longo da história - e que a Academia americana mais uma vez deixou de assinar embaixo. Mas o que é a história senão um amontoado de registros tortuosos (e tortuosos para quem?). Em números, ficará anotado que o filme do diretor mexicano e O GRANDE HOTEL BUDAPESTE saíram gloriados com 4 prêmios cada um.

Paciência. O melhor de tudo isso é mesmo o escapismo barato que deixa qualquer cinéfilo no afã de outro turbilhão de filmes, imagens, sons, celebridades e tudo o mais que compõe uma festa de algo que tanto se preze. 2016 já está logo aí com os novos filmes de Martin Scorsese, Quentin Tarantino, Terrence Malick, Todd Haynes e até mesmo Orson Welles na disputa! 

O Spoiler Movies já compilou o burburinho para o próximo ano aqui e a gente continua acompanhando tudinho até a próxima edição!

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