Todo mundo sabe que antes da versão clássica de 1939, O MÁGICO DE OZ (que inclusive fará parte da sexta temporada dos clássicos do Cinemark) teve um curta-metragem produzido em 1910? Curiosos podem deslumbrar a pérola aqui.
12 DE MARÇO
ESTREIAS DA SEMANA
DOIS LADOS DO AMOR
GOLPE DUPLO
HAPPY, HAPPY
MORTDECAI - A ARTE DA TRAPAÇA
O AMOR É ESTRANHO
O SÉTIMO FILHO
PARA SEMPRE ALICE
UM JOVEM POETA
MEU NOME É PAULO - O FILME
05 DE MARÇO
ESTREIAS DA SEMANA
FORÇA MAIOR
KINGSMAN - SERVIÇO SECRETO
RENASCIDA DO INFERNO
SIMPLESMENTE ACONTECE
118 DIAS
AMOROSA SOLEDAD
CINQUENTA TONS DE CINZA (Fifty Shades of Grey, 2015, de Sam Taylor-Johnson). Na semana em que o congresso
brasileiro, um dos mais conservadores (pra não dizer retrógrados) do mundo,
aprova uma lei de proteção à mulher, tornando
o feminicídio crime hediondo, CINQUENTA TONS DE CINZA atinge a marca dos 5
milhões de espectadores nos cinemas nacionais (depois de catapultar milhares de
leitores com o best-seller há cerca de dois anos). A comparação seria esdrúxula
se a trama do filme não levantasse a bandeira de um machismo repugnante por trás de uma
pseudo proposta de um soft porn
fetichista. Christian Grey e Anastasia Steele não vivem um romance que deveria
ser motivo de suspiros dentro do cinema, pelo contrário: os personagens que o filme
apresenta colocam em posições diametrais uma jovem ingênua e indecisa (clichê
maior do imaginário do macho alfa) que se torna isca para um poderoso homem que
possui segredos e desejos dos quais ele mesmo parece se envergonhar (que não pode
ser dito de forma direta, que ninguém da família sabe, que está trancando
dentro de um quarto escuro). O objetivo: contratar a jovem como sua escrava
sexual (sim, contratar, de papel passado, com a enganação de ser ‘consensual’ mas cheio de cláusulas e pronomes de tratamento chocantes: submissa e dominador)
e garantir de todas as formas o controle de sua posse (invadindo sem convite
prévio os locais onde Anastasia tem a liberdade de existir por si só, com os
amigos em uma boate ou um final-de-semana com a família; ou ainda comprando-lhe
presentes caros). A diretora que se presta a este
desprazer, Sam Taylor-Johnson, deveria
se envergonhar pela falta de sensatez ao levar adiante as aparentes bizarrices (não
li o livro) da autora E.L. James
(vejam só, duas mulheres!) quando notícias
como esta se tornam cada vez mais frequente.