sábado, 14 de março de 2015

Todo mundo sabe que antes da versão clássica de 1939, O MÁGICO DE OZ (que inclusive fará parte da sexta temporada dos clássicos do Cinemark) teve um curta-metragem produzido em 1910? Curiosos podem deslumbrar a pérola aqui.

quinta-feira, 12 de março de 2015

12 DE MARÇO
ESTREIAS DA SEMANA

DOIS LADOS DO AMOR
GOLPE DUPLO
HAPPY, HAPPY
MORTDECAI - A ARTE DA TRAPAÇA
O AMOR É ESTRANHO
O SÉTIMO FILHO
PARA SEMPRE ALICE
UM JOVEM POETA
MEU NOME É PAULO - O FILME


quinta-feira, 5 de março de 2015

05 DE MARÇO
ESTREIAS DA SEMANA

FORÇA MAIOR
KINGSMAN - SERVIÇO SECRETO
RENASCIDA DO INFERNO
SIMPLESMENTE ACONTECE
118 DIAS
AMOROSA SOLEDAD

CINQUENTA TONS DE CINZA (Fifty Shades of Grey, 2015, de Sam Taylor-Johnson)Na semana em que o congresso brasileiro, um dos mais conservadores (pra não dizer retrógrados) do mundo, aprova uma lei de proteção à mulher, tornando o feminicídio crime hediondo, CINQUENTA TONS DE CINZA atinge a marca dos 5 milhões de espectadores nos cinemas nacionais (depois de catapultar milhares de leitores com o best-seller há cerca de dois anos). A comparação seria esdrúxula se a trama do filme não levantasse a bandeira de um machismo repugnante por trás de uma pseudo proposta de um soft porn fetichista. Christian Grey e Anastasia Steele não vivem um romance que deveria ser motivo de suspiros dentro do cinema, pelo contrário: os personagens que o filme apresenta colocam em posições diametrais uma jovem ingênua e indecisa (clichê maior do imaginário do macho alfa) que se torna isca para um poderoso homem que possui segredos e desejos dos quais ele mesmo parece se envergonhar (que não pode ser dito de forma direta, que ninguém da família sabe, que está trancando dentro de um quarto escuro). O objetivo: contratar a jovem como sua escrava sexual (sim, contratar, de papel passado, com a enganação de ser ‘consensual’ mas cheio de cláusulas e pronomes de tratamento chocantes: submissa e dominador) e garantir de todas as formas o controle de sua posse (invadindo sem convite prévio os locais onde Anastasia tem a liberdade de existir por si só, com os amigos em uma boate ou um final-de-semana com a família; ou ainda comprando-lhe presentes caros). A diretora que se presta a este desprazer, Sam Taylor-Johnson, deveria se envergonhar pela falta de sensatez ao levar adiante as aparentes bizarrices (não li o livro) da autora E.L. James (vejam só, duas mulheres!) quando notícias como esta se tornam cada vez mais frequente.